Este trabalho é uma reflexão téorica sobre as transformações nos processos de construção da identidade das organizações no ambiente digital. Tendo como referência teórico-metodológica a complexidade de Edgar Morin, além dos conceitos propostos por George Herbert Mead e por Erving Goffman, é discutida a reflexividade do self a partir de narrativas que possibilitam o reconhecimento e a legitimação social. A noção de self-digital é proposta, como forma de compreender a identidade organizacional em uma perspectiva complexa e interacional, com base nos sentidos que são (re)produzidos nas mídias sociais.